Após 20 anos sem lançar nada em carreira solo e prometer um novo lançamento desde meados de 2002, eis que o eterno guitarrista do Kiss, Ace Frehley, colocou seu novo trabalho nas prateleiras em setembro de 2009. Os fãs aguardavam fervorosamente pelo lançamento e, talvez por conta dessa fervorosidade, o disco dividiu opiniões inicialmente.
Até mesmo os apreciadores mais xiitas se sentem um pouco deslocados ao longo da audição de "Anomaly". Mas essa "má digestão" se ocorreram porque esse é o trabalho menos previsível de Ace - que, cá entre nós, sempre preferiu apostar no Rock n' Roll arroz com feijão que todos adoram. Um ano após seu lançamento, já é possível afirmar que vários ouvintes que não aprovaram de início, já apreciam o conteúdo.
De fato, algumas faixas parecem ter sido compostas em 1978, logo na época que seu antológico disco solo saiu. Vários rockaços de primeira categoria marcam presença por aqui, como a fantástica trinca de pauladas que inicia o play, o fantástico outtake de longa data "Sister" (produzida na época de "Trouble Walkin'", de 1989) e a ótima versão para "Fox On The Run", clássico do The Sweet.
Até mesmo os apreciadores mais xiitas se sentem um pouco deslocados ao longo da audição de "Anomaly". Mas essa "má digestão" se ocorreram porque esse é o trabalho menos previsível de Ace - que, cá entre nós, sempre preferiu apostar no Rock n' Roll arroz com feijão que todos adoram. Um ano após seu lançamento, já é possível afirmar que vários ouvintes que não aprovaram de início, já apreciam o conteúdo.
De fato, algumas faixas parecem ter sido compostas em 1978, logo na época que seu antológico disco solo saiu. Vários rockaços de primeira categoria marcam presença por aqui, como a fantástica trinca de pauladas que inicia o play, o fantástico outtake de longa data "Sister" (produzida na época de "Trouble Walkin'", de 1989) e a ótima versão para "Fox On The Run", clássico do The Sweet.
A banda "live" de Ace. Da esquerda pra direita:
Anthony Esposito, Derrek Hawkins, Ace Frehley e Scot Coogan
Anthony Esposito, Derrek Hawkins, Ace Frehley e Scot Coogan
Outras mal se assemelham à qualquer coisa que o Spaceman tenha feito até então. O clima é quebrado com canções mais calmas, de andamento diferenciado do esperado ou de influências notavelmente fora do Rock n' Roll, que se exemplificam por "It's A Great Life", "Change The World" e a péssima "A Little Below To Angels" - o ponto mais baixo do play. E por falar em inesperado, vale ainda lembrar que, além da já prevista "Fractured Quantum", mais uma extensão de "Fractured Mirror", Frehley investiu em mais duas (boas) faixas instrumentais: "Genghis Khan" e "Space Bear".
Mas o importante é que, mesmo com as faixas "diferentes", a essência ainda é a mesma e o trabalho instrumental, que em sua maioria é assumido pelo próprio Ace Frehley nas vozes e guitarra, Anthony Esposito no baixo e Anton Fig na bateria, é simplesmente fino. Ótimos arranjos, cozinha poderosa e solos de se tirar o fôlego são encontrados até mesmo naquelas que soam fora do contexto "rocker". Marti Frederiksen, produtor de sucesso de várias outras bandas como Aerosmith, Mötley Crüe e Def Leppard, ficou à cargo da produção e assumiu os teclados, bem como baixo, guitarra e bateria adicionais.
Mesmo não tendo sido bem aceito por uma parcela considerável de fãs, "Anomaly" angariou boas críticas e vendeu bem para um álbum que saiu sob um selo independente (Bronx Born Records): cerca de 20 mil cópias saíram só na primeira semana, o que alavancou o lançamento para a 27ª posição das paradas gerais norte-americanas e 20ª das suecas.
Mas o importante é que, mesmo com as faixas "diferentes", a essência ainda é a mesma e o trabalho instrumental, que em sua maioria é assumido pelo próprio Ace Frehley nas vozes e guitarra, Anthony Esposito no baixo e Anton Fig na bateria, é simplesmente fino. Ótimos arranjos, cozinha poderosa e solos de se tirar o fôlego são encontrados até mesmo naquelas que soam fora do contexto "rocker". Marti Frederiksen, produtor de sucesso de várias outras bandas como Aerosmith, Mötley Crüe e Def Leppard, ficou à cargo da produção e assumiu os teclados, bem como baixo, guitarra e bateria adicionais.
Mesmo não tendo sido bem aceito por uma parcela considerável de fãs, "Anomaly" angariou boas críticas e vendeu bem para um álbum que saiu sob um selo independente (Bronx Born Records): cerca de 20 mil cópias saíram só na primeira semana, o que alavancou o lançamento para a 27ª posição das paradas gerais norte-americanas e 20ª das suecas.
Entre os destaques, estão a paulada de abertura "Foxy & Free", a genial "Sister", a levemente soturna "Outer Space" (lançada como single), a criativa e meio-Hendrix instrumental "Space Bear" e o já citado cover de "Fox On The Run". No mais, é possível concluir que valeu a pena esperar, mas merece generosas audições, no geral, para ser bem compreendido.
01. Foxy & Free
02. Outer Space
03. Pain In The Neck
04. Fox On The Run (The Sweet cover)
05. Genghis Khan
06. Too Many Faces
07. Change The World
08. Space Bear
09. A Little Bellow The Angels
10. Sister
11. It’s A Great Life
12. Fractured Quantum
Ace Frehley - vocal, guitarra, baixo adicional em 2, 5, 9, 11 e 12
Anthony Esposito - baixo
Anton Fig - bateria, percussão
Marti Frederiksen - teclados, baixo adicional e guitarra base em 4 e 9, bateria em 12, backing vocals
Músicos adicionais:
Derrek Hawkins - guitarra base em 2, backing vocals
Scot Coogan - bateria em 10, backing vocals
Brian Tichy - bateria em 4
(Links nos comentários - links on the comments)
by Silver
9 comentários:
Ace Frehley - Anomaly [2009]
http://www.multiupload.com/YH9ALASFPJ
Aee.. atualidades tb na Combe..
valeu pelo post!
Opa vou conferir. Curtia muito o trabalho do Ace no KISS.
Abraço
Ace = Deus.
Sem mais.
o kra eh d+, ótima postagem
É um rip do disco? Porque o outro era uma versão prévia.
Obrigado pela postagem.
Ace Frehley = Deus.
Pra mim, se ele tivesse tomado as rédeas musicais do KISS (sem se entupir de drogas), o KISS teria cometido alguns erros a década de 80.
no comentario acima, corrigindo, "o KISS NÃO teria cometido..."
Ace > Deus
Postar um comentário