Após o magistral "Streets" e reconhecimento obtido com este, algumas mudanças colocaram em risco a continuidade do grupo e a manutenção do sucesso consolidado pelo Savatage. A principal delas foi a saída do vocalista Jon Oliva, que desejava respirar novos ares com a banda Doctor Butcher e a continuação da escrita de "Romanov" um musical da Broadway, com a cooperação de seu irmão e do produtor Paul O'Neil.
Se em alguns casos a troca de vocalista acaba por ser desastrosa para alguns grupos, para o Savatage foi excelente. Após Criss Oliva e O'Neill ouvirem alguns demos, se impressionam com o talentoso Zachary Stevens, que era oriundo de um grupo chamado Wicked Witch, que foi apresentado a Oliva por Dan Campbell, que era um de seus melhores amigos. Com o novo vocalista, a banda entra em estúdio para a gravação de seu oitavo disco e infelizmente o último de Criss Oliva, que viria a falecer na madrugada do dia 17 de outubro de 1993, em um acidente de carro, após uma colisão contra um carro em que o motorista estava bêbado.
E o que temos é um disco que é considerado um dos melhores da história do heavy, temos uma aula de todos os envolvidos, e a excelente estréia de Zak Stevens, que acabou por conquistar muitos fãs da fase anterior do Savatage. Um disco bem homogeneo, em que temos desde as baladas características do grupo até pedradas que chegam a remeter a fase inicial, onde observamos o quão grande foi a perda de Criss Oliva, que apresenta excelentes trabalhos do início ao fim deste grandioso registro.
E logo de cara temos a emocionante "Edge Of Thorns", em que Zakk Stevens brinca com seu vocal, oscilando sua voz entre o grave e o agudo com uma facilidade absurda, e com um toque dramático durante a canção. E sem falar na bela linha de baixo que Middleton apresenta, principalmente na segunda metade da música. "He Carves His Stone" começa sorrateira, como uma leve balada e se torna uma das canções mais nervosas desse disco, onde a porrada come solta e Oliva apresenta um trabalho excepcional nas guitarras e nos deixa com ainda mais saudades de seu trabalho. "Lights Out" puxa mais para o hard do que para o próprio heavy é outra gigantesca canção, que não perde energia em nenhum momento.
“Skraggy’s Tomb” é outra música em que a banda não pega leve e desce o braço com gosto, mantendo assim a proposta inicial deste trabalho. A semibalada "Follow Me" é outro excelente momento, com um refrão sensacional, e que até chega a lembrar "18 and Life" do Skid Row, mas com uma passagem à lá Savatage do meio para frente e que gruda rapidamente na cabeça. "All That I Bleed" é uma das mais belas e tristes baladas que já escutei e confirma a fama que o grupo tem de compor as melhores baladas dentro do metal.
Em "Damien" temos um andamento lento, porém com um peso bem presente e que volta a evocar o espírito inicial desse registro, outro ponto alto desse belo álbum."Miles Away" é outra canção em que o grupo flerta bem de perto com o hard, com riffs rápidos e certeiros de Oliva. "Sleep" aposta na simplicidade, uma balada apenas com voz e uma guitarra "limpa" e sem a grandiosidade comum ao Savatage, mas que agrada bastante e tem sua audição recomendada para aqueles momentos com sua namorada. Como bônus da versão européia ainda temos uma versão acústica da linda "Believe" na voz de Stevens, que conseguiu manter a beleza da canção.
Um disco que mantém a qualidade que é comum aos trabalhos do Savatage e que é apontado por muitos como o último da fase de ouro do grupo. Recomendado para aqueles que dão valor à sua audição.
Se em alguns casos a troca de vocalista acaba por ser desastrosa para alguns grupos, para o Savatage foi excelente. Após Criss Oliva e O'Neill ouvirem alguns demos, se impressionam com o talentoso Zachary Stevens, que era oriundo de um grupo chamado Wicked Witch, que foi apresentado a Oliva por Dan Campbell, que era um de seus melhores amigos. Com o novo vocalista, a banda entra em estúdio para a gravação de seu oitavo disco e infelizmente o último de Criss Oliva, que viria a falecer na madrugada do dia 17 de outubro de 1993, em um acidente de carro, após uma colisão contra um carro em que o motorista estava bêbado.
E o que temos é um disco que é considerado um dos melhores da história do heavy, temos uma aula de todos os envolvidos, e a excelente estréia de Zak Stevens, que acabou por conquistar muitos fãs da fase anterior do Savatage. Um disco bem homogeneo, em que temos desde as baladas características do grupo até pedradas que chegam a remeter a fase inicial, onde observamos o quão grande foi a perda de Criss Oliva, que apresenta excelentes trabalhos do início ao fim deste grandioso registro.
E logo de cara temos a emocionante "Edge Of Thorns", em que Zakk Stevens brinca com seu vocal, oscilando sua voz entre o grave e o agudo com uma facilidade absurda, e com um toque dramático durante a canção. E sem falar na bela linha de baixo que Middleton apresenta, principalmente na segunda metade da música. "He Carves His Stone" começa sorrateira, como uma leve balada e se torna uma das canções mais nervosas desse disco, onde a porrada come solta e Oliva apresenta um trabalho excepcional nas guitarras e nos deixa com ainda mais saudades de seu trabalho. "Lights Out" puxa mais para o hard do que para o próprio heavy é outra gigantesca canção, que não perde energia em nenhum momento.
“Skraggy’s Tomb” é outra música em que a banda não pega leve e desce o braço com gosto, mantendo assim a proposta inicial deste trabalho. A semibalada "Follow Me" é outro excelente momento, com um refrão sensacional, e que até chega a lembrar "18 and Life" do Skid Row, mas com uma passagem à lá Savatage do meio para frente e que gruda rapidamente na cabeça. "All That I Bleed" é uma das mais belas e tristes baladas que já escutei e confirma a fama que o grupo tem de compor as melhores baladas dentro do metal.
Em "Damien" temos um andamento lento, porém com um peso bem presente e que volta a evocar o espírito inicial desse registro, outro ponto alto desse belo álbum."Miles Away" é outra canção em que o grupo flerta bem de perto com o hard, com riffs rápidos e certeiros de Oliva. "Sleep" aposta na simplicidade, uma balada apenas com voz e uma guitarra "limpa" e sem a grandiosidade comum ao Savatage, mas que agrada bastante e tem sua audição recomendada para aqueles momentos com sua namorada. Como bônus da versão européia ainda temos uma versão acústica da linda "Believe" na voz de Stevens, que conseguiu manter a beleza da canção.
Um disco que mantém a qualidade que é comum aos trabalhos do Savatage e que é apontado por muitos como o último da fase de ouro do grupo. Recomendado para aqueles que dão valor à sua audição.
01.Edge Of Thorns
02.He Carves His Stone
03.Lights Out
04.Skraggy's Tomb
05.Labyrinths
06.Follow Me
07.Exit Music
08.Degrees Of Sanity
09.Conversation Piece
10.All That I Bleed
11.Damien
12.Miles Away
13.Sleep
14.Believe (Acoustic)
Zachary Stevens - Vocal
Criss Oliva - Guitarra
Johnny Lee Middleton - Baixo
Steve Wacholz – Bateria
By Weschap Coverdale
18 comentários:
http://www.multiupload.com/6ZVF9CUTJH
Obrigado!
Muito bom!
Felipe
Essencial e insuperável!
Album classico !!! Zack Stevens detona nos vocais, tem uma ótima tecnica ! Esse foi o 1º disco do savatage que eu ouvi, e lembro que passava direto no furia Mtv o clip dp edge of thorns! Bons tempos!!!
Album muito foda,otima postagem!!!
Para mim simplesmente um dos cinco melhores álbuns da história do Heavy Metal! Registro definitivo de uma grande e subestimada banda e de um genial guitarrista.
Outro para o acervo dos posts estupendos, parabéns!
Tenho que ouvir essa banda , na verdade só ouvi aquele primeiro album da bandeira na época que saiu , depois por vários motivos não dei a atenção e se passaram mais de 20 anos vai ser um bom recomeço para eu conhecer o trabalho deles mesmo que tarde. Valeu!!!
Um crássico!
Valeu!
valeu..
ótimo post!
MARAVILHOSO DISCO!!VALEU COMBE!!!
Excelente!
Na verdade, Jon Oliva não saiu da banda por vontade própria. Ele não podia mais continuar no Savatage por uma série de problemas jurídicos que se o nome dele saísse nos créditos a banda sofreria uma multa enorme, ou algo do tipo. Tanto que depois ele voltou fazendo participação e sem ser creditado. Não lembro exatamente da história, mas é por aí. Tenho uma revista aqui explicando isso, depois vejo lá e confiro com o que to passando aqui.
Mas enfim... o Hall of the Mountain King é um dos melhores discos de Heavy Metal em minha opinião, tá no meu Top 5 do Heavy Metal. E como se sabe, a maioria que é apegado com essa fase não engole muito bem essa substituição.
Zak Stevens é um vocalista muito bom, mas acho que como substituto do Jon Oliva não foi uma escolha acertada. Aquele ao vivo de 94 no Japão ele sofre tanto cantando as músicas da fase com o Oliva, sem contar que elas ficam descaracterizadas na voz dele.
Mas Savatage é uma banda única e muito criativa, e tudo que eles fazem independente de gosto pessoal, é inegavelmente diferenciado e de alto nível.
Se tiver mesmo André, passe aí, pois a informação que achei foi de que ele saiu por vontade própria. :-)
"A não aparição de Jon Oliva como integrante oficial foi apenas uma jogada jurídica para não prejudicar a banda e o próprio Jon em processos judiciais cíveis de diversas pretensões de seu ex-empresário. Caso Jon aparecesse como membro oficial, o manager ficaria com 50 % de todo o dinheiro arrecado pela banda."
(Roadie Crew, Ano 02, N* 20)
Isso se refere à questão de Jon Oliva ter co-escrito e co-produzido o Edge of Thorns e não ser creditado.
Mas tem um parágrafo anterior que fala que o Jon saiu mesmo para se dedicar à outros projetos. Sendo que de qualquer forma ele não poderia continuar.
Boa banda, a frente do seu tempo. Só fica atrás do Virgin Steele, mas é questão de gosto meu...
YAAAAAAAAAAAAAAAY! foda.
Muito bom! O Zack canta muito!
RIP Chris Oliva!
simplesmente matador....valeu.........
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