Inigualável e perfeito. Essas duas palavras já seriam o suficiente para concluir a resenha desta enorme pérola musical que será apresentada nesse momento. A sensação que emana das caixas de som ao ouvir esse disco em volume máximo é a de extremo prazer e felicidade, pois o que esse quatro gênios apresentam aqui é impossível de rotular e de mesmo qualificar. Mas na minha sincera opinião este é o GRANDE clássico da história do rock.
Em 1971, o Led Zeppelin já era reverenciado mundo afora, principalmente após os dois petardos iniciais lançados, e que fizeram um baita sucesso, mesmo que a crítica descesse a lenha impiedosamente. Jimmy Page estava tão nervoso com essa situação, que decidiu que seu próximo disco não teria número de catálogo e nem mesmo nome. Os managers da gravadora praguejavam contra Page, onde afirmavam que estava assinando o atestado de óbito do grupo.
Mas não foi bem assim, essa foi apenas uma das sacadas que mostram a originalidade deste clássico. Ao contrário, pois o que se vê é quanto esse disco ainda vende, pois já alcançou a incrível de 23 milhões de discos apenas em solo americano e conforme o Guiness Book é o décimo disco mais vendido da história da música, com 37 milhões de cópias. Sem falar que está em tudo que é lista de maiores discos de todos o tempo e contém em seu track list a música mais executada das rádios americanas. Se fossemos discorrer sobre todos os prêmios que esse disco conquistou, discorreríamos de muitas linhas, pois é aclamado até hoje.
E ao abrir o encarte do CD, temos logo a primeira surpresa. Muitas pinturas dentro deste, nenhuma informação sobre a produção, os famosos quatro símbolos do grupo e apenas a letra de "Starway To Heaven". Existem várias suposições sobre o significado destes símbolos, mas como o objetivo é falar das músicas, se tiver curiosidade nosso amigo Google pode lhe ajudar. E aqui temos essas quatro lendas em seu ápice, tocando como nunca e com a mistura perfeita entre o peso dos primeiros dois discos e os elementos de música celta que apareceram no antecessor deste registro.
E para já começar bem, temos o mega-clássico "Black Dog", com seu riff cadenciado, um blues rock pesado e que colocará qualquer objeto que estiver ao seu alcance para sacolejar, inclusive sua própria cabeça, devido a seu ritmo contagiante. Se a música inicial já fez isso, com o hino "Rock n' Roll" tudo irá ao chão literalmente. O que John Bonham faz aqui é destruir sua bateria de modo ensandecido, junto com a linha de baixo empolgante e frenética de Jones, as guitarras furiosas de Page e os vocais estridentes de Plant. Sim meu amigo, definitivamente uma aula de rock, um canção feita para ser apreciada em volume o mais alto possível.
"The Battle of Everymore" uma balada acústica com elementos de música celta e o dueto de Plant com a cantora Sandy Denny, e onde a banda abusa dos arranjos de cordas bem caprichados e se torna um excelente abre-alas para o sensacional clássico a seguir. Sim, e o que vem a seguir é a indescritível "Starway To Heaven". Sempre vem aquele famoso mimimi, de pessoas que dizem que não a escutam por que é "batida", ou que já encheu o saco. Mas a verdade é que quem fala isso na grande maioria das vezes é porque já a escutou milhares de vezes. Sobre esta, digo apenas que seus oito minutos literalmente nos levam ao paraíso, desde seu calmo início até os explosivos solos finais do mestre Page. Não à toa é a música mais executada da história das rádios norte-americanas.
"Misty Mountain Top" é um baita rockão conduzido pelo piano elétrico "mequetrefe" de Jones, mas que dá um toque incrível a esta canção, outra no hall de canções viciantes deste registro. "Four Stick" talvez seja a canção com menos impacto daqui, mas em um disco que nem esse isso não é demérito algum. A acústica "Going To California", investe mais uma vez no lado folk, com uma baita performance vocal de Plant, em que ele injeta até uma certa sensualidade, em mais um grande momento. E para finalizar este discão temos a paulada "When The Levee Breaks", onde a banda toca com gosto e com a certeza do dever mais que cumprido e com um clássico absoluto em mãos.
Uma coisa é fato: O dia 8 de novembro de 1971 sempre ficará marcado como o dia do lançamento de um dos pilares da história do rock. Sim, pois a obrigação de todo aquele que se diz roqueiro é ouvir este pelo menos uma vez por semana, pois é uma verdadeira aula de como se tocar rock de verdade. DISCO ESSENCIAL E OBRIGATÓRIO. E se você nunca o escutou, pode ter certeza que não és merecedor do rock. (rsrs)
Em 1971, o Led Zeppelin já era reverenciado mundo afora, principalmente após os dois petardos iniciais lançados, e que fizeram um baita sucesso, mesmo que a crítica descesse a lenha impiedosamente. Jimmy Page estava tão nervoso com essa situação, que decidiu que seu próximo disco não teria número de catálogo e nem mesmo nome. Os managers da gravadora praguejavam contra Page, onde afirmavam que estava assinando o atestado de óbito do grupo.
Mas não foi bem assim, essa foi apenas uma das sacadas que mostram a originalidade deste clássico. Ao contrário, pois o que se vê é quanto esse disco ainda vende, pois já alcançou a incrível de 23 milhões de discos apenas em solo americano e conforme o Guiness Book é o décimo disco mais vendido da história da música, com 37 milhões de cópias. Sem falar que está em tudo que é lista de maiores discos de todos o tempo e contém em seu track list a música mais executada das rádios americanas. Se fossemos discorrer sobre todos os prêmios que esse disco conquistou, discorreríamos de muitas linhas, pois é aclamado até hoje.
E ao abrir o encarte do CD, temos logo a primeira surpresa. Muitas pinturas dentro deste, nenhuma informação sobre a produção, os famosos quatro símbolos do grupo e apenas a letra de "Starway To Heaven". Existem várias suposições sobre o significado destes símbolos, mas como o objetivo é falar das músicas, se tiver curiosidade nosso amigo Google pode lhe ajudar. E aqui temos essas quatro lendas em seu ápice, tocando como nunca e com a mistura perfeita entre o peso dos primeiros dois discos e os elementos de música celta que apareceram no antecessor deste registro.
E para já começar bem, temos o mega-clássico "Black Dog", com seu riff cadenciado, um blues rock pesado e que colocará qualquer objeto que estiver ao seu alcance para sacolejar, inclusive sua própria cabeça, devido a seu ritmo contagiante. Se a música inicial já fez isso, com o hino "Rock n' Roll" tudo irá ao chão literalmente. O que John Bonham faz aqui é destruir sua bateria de modo ensandecido, junto com a linha de baixo empolgante e frenética de Jones, as guitarras furiosas de Page e os vocais estridentes de Plant. Sim meu amigo, definitivamente uma aula de rock, um canção feita para ser apreciada em volume o mais alto possível.
"The Battle of Everymore" uma balada acústica com elementos de música celta e o dueto de Plant com a cantora Sandy Denny, e onde a banda abusa dos arranjos de cordas bem caprichados e se torna um excelente abre-alas para o sensacional clássico a seguir. Sim, e o que vem a seguir é a indescritível "Starway To Heaven". Sempre vem aquele famoso mimimi, de pessoas que dizem que não a escutam por que é "batida", ou que já encheu o saco. Mas a verdade é que quem fala isso na grande maioria das vezes é porque já a escutou milhares de vezes. Sobre esta, digo apenas que seus oito minutos literalmente nos levam ao paraíso, desde seu calmo início até os explosivos solos finais do mestre Page. Não à toa é a música mais executada da história das rádios norte-americanas.
"Misty Mountain Top" é um baita rockão conduzido pelo piano elétrico "mequetrefe" de Jones, mas que dá um toque incrível a esta canção, outra no hall de canções viciantes deste registro. "Four Stick" talvez seja a canção com menos impacto daqui, mas em um disco que nem esse isso não é demérito algum. A acústica "Going To California", investe mais uma vez no lado folk, com uma baita performance vocal de Plant, em que ele injeta até uma certa sensualidade, em mais um grande momento. E para finalizar este discão temos a paulada "When The Levee Breaks", onde a banda toca com gosto e com a certeza do dever mais que cumprido e com um clássico absoluto em mãos.
Uma coisa é fato: O dia 8 de novembro de 1971 sempre ficará marcado como o dia do lançamento de um dos pilares da história do rock. Sim, pois a obrigação de todo aquele que se diz roqueiro é ouvir este pelo menos uma vez por semana, pois é uma verdadeira aula de como se tocar rock de verdade. DISCO ESSENCIAL E OBRIGATÓRIO. E se você nunca o escutou, pode ter certeza que não és merecedor do rock. (rsrs)
1.Black Dog
2.Rock and Roll
3.The Battle of Evermore
4.Stairway to Heaven
5.Misty Mountain Hop
6.Four Sticks
7.Going to California
8.When the Levee Breaks
Robert Plant – Vocais, Harmónica
Jimmy Page – Guitarras, Bandolim
John Paul Jones – Baixo, Sintetizador, Teclado, Bandolim
John Bonham – bateria
Músicos Adicionais:
Ian Stewart – Piano
Sandy Denny – voz
By Weschap Coverdale
20 comentários:
http://www.multiupload.com/IBGOIKH5U3
pow,sempre os melhores posts.
Nem me fale, não vou baixar porque tenho em topos os formatos possíveis(rsrsrs), mas concordo 100% com vc, quem nunca ouviu esse disco e os outros do Led Zeppelin nem deve dizer que gosta de rock, aqui a música emana em todos os sentidos, diria até que dá pra saborear esse disco, audição então, nem se fala, é muito difícil descrever a emoção ao ouví-lo pela 1ª vez, ainda menino.
Belo post!! Continue assim
nem precisa comentar, simplesmente obrigatório!
\m/
Po, ainda bem que ouvi algumas centenas de vezes, rs.
Concordo, mas não só esse disco como pelo menos esse e os 3 antecessores para todos que se dizem apreciadores de Rock, são obrigatórios.
Post divino
Grande clássico da história do rock,com toda certeza!!Uma obra prima!!!!!
concordo com cada linha. disco impecável.
Pra mim é o melhor disco da história.
Sua resenha me fez ouví-lo de novo hoje, e que álbum! Inacreditável!
Uma coisa que eu acho engraçada é que quando termina Stairway to Heaven, com um clima emocionante e tal, entra Misty Mountain Hop toda fanfarrona, IUAHEOIUAHEOA
Pior que é verdade JP, esse contraponto é sensacional, amo o piano fanfarrão e mequetrefe de Misty Mountain Hop. Talvez nessa linha do Led só goste mais de Fool In The Rain, a música mais feliz da carreira do grupo.
Cara, tenho o CD e fui apresentado ao Led Zeppelin a partir dele... Simplesmente perfeito.
Não é por nada não, mas o álbum em vinil é muito mais místico e especial de curtir, desde a capa até o estalar do vinil. Até as edições brasileiras, em suas primeiras tiragens saíram caprichadas. Não tem como explicar o motivo. Parece que eles pensaram até nisso: no formato e como seria executado esta obra-prima. O CD é muito direto e limpo. Soa artificial demais. Quem puder, recomendo achar em sebos o vinil (que já está ficando raro).
AlBassPlayer
Curitiba
Classico absoluto. Mas não consigo gostar tanto de Led quanto gosto de outras bandas. Respeito muito esse trabalho, é essencial pra quem gosta de musica, mas sei la. Deve ser defeito meu.
Mas gosto ígual braço... uns tem... outros não tem...
Fico até acanhado pra comentar sobre esse álbum, não acho justo com as outras bandas.
Com toda certeza Led Zeppelin IV deveria ser reconhecido como uma obra de arte a nivel primordial, algo realista e agressivo como Michelangelo, ou até msm revolto como Vincent Van Gogh.
Também poderia ser comparado com a filosofia de Newton em suas leis, ou revolucionário e atômico como Einstein.
Emfim...um misto de arte e ciência no equilibrio perfeito.
PS: acho que todos aqui sabemos em que tipo de arte e ciência o Zeppelin é formado.
Sem mimimi. O melhor do Led.
O único que dá pra ouvir da primeira à última faixa sem pular nenhuma (honestamente).
Ou alguém aqui realmente gosta da versão para I can't quit you babe (Led 1), Tangerine (Led 3, acho um saco), No quarter (houses)...
Esse é pedrada do começo ao fim.
Essa Perola é maravilhosa... seu brilho é pelo século dos séculos hehehehehehehe
Clássico. Ninguém deveria morrer antes de ouvir esse álbum.
Muito bom.
valeu rapaziada!!
o link nao ta funcionando mais
por favor o link ta quebrado
quero esse album
se eh melhor q o I II tenho q te-lo
=J
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