Postagem em memória ao frontman do Thin Lizzy, Phil Lynott. Hoje completa-se 25 anos que Lynott faleceu, aos 36 anos de idade, vítima de um ataque cardíaco e de pneumonia, 10 dias após ser diagnosticado com infecções nos rins e no fígado (saiba de outros acontecimentos ocorridos em 4 de janeiro visitando a Van do Halen).
Após o lançamento bem sucedido da trinca de álbuns "Jailbreak", "Johnny The Fox" e "Bad Reputation" - o último com a produção de Tony Visconti -, o Thin Lizzy decide gravar mais um álbum. Visconti foi solicitado, mas por conta de sua agenda cheia, o baixista e vocalista Phil Lynott teve uma ideia ainda melhor: um disco ao vivo.
O terreno era propício para um lançamento do tipo, já que o quarteto desfrutava de seus melhores dias. As gravações foram coletadas de dois shows, realizados em Londres e Toronto, ambos em 1977 mas em turnês diferentes: um durante a excursão de "Johnny The Fox", e o outro de "Bad Reputation".
Daí surge "Live And Dangerous" que, apesar das controvérsias acerca dos famigerados overdubs (técnica que adiciona novas trilhas à uma gravação já realizada, ou seja, consertar as "falhas" com novas gravações), é um dos melhores e mais conhecidos discos ao vivo do Rock. Fora que os mais céticos de plantão podem conferir bootlegs do período para testemunhar o poder de fogo do Lizzy.
Após o lançamento bem sucedido da trinca de álbuns "Jailbreak", "Johnny The Fox" e "Bad Reputation" - o último com a produção de Tony Visconti -, o Thin Lizzy decide gravar mais um álbum. Visconti foi solicitado, mas por conta de sua agenda cheia, o baixista e vocalista Phil Lynott teve uma ideia ainda melhor: um disco ao vivo.
O terreno era propício para um lançamento do tipo, já que o quarteto desfrutava de seus melhores dias. As gravações foram coletadas de dois shows, realizados em Londres e Toronto, ambos em 1977 mas em turnês diferentes: um durante a excursão de "Johnny The Fox", e o outro de "Bad Reputation".
Daí surge "Live And Dangerous" que, apesar das controvérsias acerca dos famigerados overdubs (técnica que adiciona novas trilhas à uma gravação já realizada, ou seja, consertar as "falhas" com novas gravações), é um dos melhores e mais conhecidos discos ao vivo do Rock. Fora que os mais céticos de plantão podem conferir bootlegs do período para testemunhar o poder de fogo do Lizzy.
Lançado em formato duplo com pouco mais de 75 minutos de boa música, "Live And Dangerous" traz um repertório escolhido perfeitamente para a ocasião, com uma abordagem especialmente (mas não totalmente) direcionada aos plays da formação do registro - ou seja, a partir de "Nightlife".
A energética performance do quarteto é digna de uma banda de Rock n' Roll. A dupla de guitarristas, Brian Robertson e Scott Gorham, comprovam eficiência e entrosamento pouco vistos naqueles tempos, com as famosas "guitarras gêmeas". Brian Downey demonstra habilidade com as baquetas e Phil Lynott chama a atenção por ser um baixista criativo, um vocalista carismático e um frontman de presença, sempre interagindo com o público.
Não era de se espantar que a recepção fosse tão boa: "Live And Dangerous" vendeu muito bem na Europa, conquistando o segundo lugar das paradas britânicas e irlandesas e o vigésimo-sétimo dos charts suecos. Na terra do Tio Sam, uma modesta porém significante 84ª posição no top da Billboard, já que o grupo nunca fez muito sucesso por lá. Ainda deu tempo pra arrancar um disco de platina do Reino Unido, mas infelizmente Brian Robertson caiu fora do Thin Lizzy no mesmo ano.
É difícil realizar algum destaque em particular, pois trata-se de um álbum perfeito da cabeça aos pés. Mas a dobradinha "Cowboy Song"/"The Boys Are Back In Town", a pancada "The Rocker", a cativante "Don't Believe A Word" e a lindíssima "Still In Love With You" são especiais. Um clássico do Rock, sem mais!
A energética performance do quarteto é digna de uma banda de Rock n' Roll. A dupla de guitarristas, Brian Robertson e Scott Gorham, comprovam eficiência e entrosamento pouco vistos naqueles tempos, com as famosas "guitarras gêmeas". Brian Downey demonstra habilidade com as baquetas e Phil Lynott chama a atenção por ser um baixista criativo, um vocalista carismático e um frontman de presença, sempre interagindo com o público.
Não era de se espantar que a recepção fosse tão boa: "Live And Dangerous" vendeu muito bem na Europa, conquistando o segundo lugar das paradas britânicas e irlandesas e o vigésimo-sétimo dos charts suecos. Na terra do Tio Sam, uma modesta porém significante 84ª posição no top da Billboard, já que o grupo nunca fez muito sucesso por lá. Ainda deu tempo pra arrancar um disco de platina do Reino Unido, mas infelizmente Brian Robertson caiu fora do Thin Lizzy no mesmo ano.
É difícil realizar algum destaque em particular, pois trata-se de um álbum perfeito da cabeça aos pés. Mas a dobradinha "Cowboy Song"/"The Boys Are Back In Town", a pancada "The Rocker", a cativante "Don't Believe A Word" e a lindíssima "Still In Love With You" são especiais. Um clássico do Rock, sem mais!
01. Jailbreak
02. Emerald
03. Southbound
04. Rosalie / Cowgirl's Song
05. Dancing In The Moonlight (It's Caught Me In It's Spotlight)
06. Massacre
07. Still In Love With You
08. Johnny The Fox Meets Jimmy The Weed
09. Cowboy Song
10. The Boys Are Back In Town
11. Don't Belive A Word
12. Warrior
13. Are You Ready
14. Suicide
15. Sha-La-La
16. Baby Drives Me Crazy
17. The Rocker
Phil Lynott - vocal, baixo
Scott Gorham - guitarra, backing vocals
Brian Robertson - guitarra, backing vocals
Brian Downey - bateria, percussão
Músicos adicionais:
John Earle - saxofone em 5
Huey Lewis - gaita em 16
(Links nos comentários - links on the comments)
by Silver
10 comentários:
Thin Lizzy - Live And Dangerous [1978]
http://www.mediafire.com/?y8fyvsookkb5om4
Thin Lizzy é sempre uma boa pedida, obrigado pessoal da combe
Bela homenagem, Silver. Baixando pra conferir. Thin Lizzy é sempre uma boa pedida [2]
Thin Lizzy é muito foda... não vejo a hora de baixar, pra ouvir os caras ao vivo! Valeu galera!
Minha primeira reação depois de ouvir ele pela primeira vez. Foi só arregalar os olhos e dizer O-QUE-FOI-ISSO?
Um dos meus cinco álbuns ao vivo preferidos em todos os tempos. Junto com outros quatro. #oclebermachadofeelings
sempre me falam desse disco e eu nunca parei pra ouvir...
bora ouvir então!
obrigado!
ouvi Don't belive a word e pensei: vou baixar esse disco haha
valeu pelo post, abraços
Isso que é disco ao vivo.
Esse cd, é um desconserto amoroso. Não há defeito nele, ele é bom do começo, até o fim (então, vc da play novamente). Ótimo post man!
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