Os dois primeiros álbuns do Angra tiveram uma forte influência da música brasileira. De forma magistral, o quinteto conseguiu deixar o som com várias pitadas regionais sem perder o peso do metal que praticavam. E no segundo álbum, "Holy Land", essa tendência se tornou ainda mais marcante. Mas no álbum dessa postagem, a coisa muda um pouco de figura.
"Fireworks" é o terceiro full-length do Angra e a formação original estava a todo vapor - os músicos estavam sido reconhecidos cada vez mais por suas habilidades e o grupo estava com fama ascendente. Com a criatividade nos ares, esse disco trouxe uma abordagem um pouco diferente dos antecessores.
A sonoridade do disco traz um peso muito mais descarado que seus antecessores. Todas as músicas, do começo ao fim, são pesadas, até mesmo as canções de andamento mais lento e menos pesado. Explora-se menos dos ritmos tupiniquins e, apesar de ainda muito diferenciada, o Angra soou como uma banda de Heavy Metal direto.
"Fireworks" é o terceiro full-length do Angra e a formação original estava a todo vapor - os músicos estavam sido reconhecidos cada vez mais por suas habilidades e o grupo estava com fama ascendente. Com a criatividade nos ares, esse disco trouxe uma abordagem um pouco diferente dos antecessores.
A sonoridade do disco traz um peso muito mais descarado que seus antecessores. Todas as músicas, do começo ao fim, são pesadas, até mesmo as canções de andamento mais lento e menos pesado. Explora-se menos dos ritmos tupiniquins e, apesar de ainda muito diferenciada, o Angra soou como uma banda de Heavy Metal direto.
Ainda há a ênfase, todavia, nas melodias. Isso não mudou, já que o som continua melódico, com aqueles clássicos refrães que crescem e com arranjos muito bem trabalhados. Todos os envolvidos mandaram muito bem, o que é de praxe nos registros do conjunto, mas o brilho dessa vez ficou, particular e principalmente, para as guitarras de Kiko Loureiro e Rafael Bittencourt.
Infelizmente, a formação original se desmanchou após a turnê de divulgação do disco, um ano após o lançamento, com a saída de Andre Matos, Luís Mariutti e Ricardo Confessori. Os motivos principais estão nos desentimentos com o empresário Antônio Pirani. Mas, pra um álbum de despedida dessa line-up, "Fireworks" cai como uma luva. Entre os destaques, constam a paulada de abertura Wings Of Reality, a grudenta Lisbon, as pesadas Speed e Metal Icarus e a excelente semi-balada que é a faixa-título.
Infelizmente, a formação original se desmanchou após a turnê de divulgação do disco, um ano após o lançamento, com a saída de Andre Matos, Luís Mariutti e Ricardo Confessori. Os motivos principais estão nos desentimentos com o empresário Antônio Pirani. Mas, pra um álbum de despedida dessa line-up, "Fireworks" cai como uma luva. Entre os destaques, constam a paulada de abertura Wings Of Reality, a grudenta Lisbon, as pesadas Speed e Metal Icarus e a excelente semi-balada que é a faixa-título.
01. Wings Of Reality
02. Petrified Eyes
03. Lisbon
04. Metal Icarus
05. Paradise
06. Mystery Machine
07. Fireworks
08. Extreme Dream
09. Gentle Change
10. Speed
Andre Matos - vocal, piano, teclados
Kiko Loureiro - guitarra, violão
Rafael Bittencourt - guitarra, violão, viola
Luis Mariutti - baixo
Ricardo Confessori - bateria, percussão
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by Silver
8 comentários:
Angra - Fireworks [1998]
http://www.mediafire.com/?ohres60vu9nx998
é um dos discos do angra q eu menos gosto..
o q eu gosto no angra é a influencia de musica brasileira..
mas a resenha está otima;..
tava ouvindo esse album ontem !!!! Acho ele bem diferente dos anteriores inclusive o estilo da gravação. Mas é tb muito bom !!!!
Para mim é o melhor do Angra. O peso e o uso de uma orquestra real são os pontos fortes. Fico imaginando como ficaria este disco com um vocalista bem agressivo, até mesmo o Edu Falaschi em sua fase Symbols. Ah, e Petrified Eyes é minha música favorita do Angra! :)
Pra mim é o melhor também. Já gostei muito, foi um dos discos que mais ouvi na vida. Mas hoje quase nunca ouço. Enfim, discão!
Não é meu favorito da fase antiga, mas tem músicas fodásticas sem dúvida. Só Metal Icarus já vale o álbum.
Certamente um belo disco, com produção do consagrado Chris Tsangarides,produtor do "disquinho" Painkiller do Judas,rsrsrs, que segundo entrevistas feitas com a banda na época, tem um estilo mais "clássico" de gravar,o que remete às produções dos anos 70, analógico, o que dá mais feeling à gravação, sem dúvidas um dos melhores da banda.
Eu adoro esse albúm e adoro tudo o que foi gravado com o André Matos!!
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