Após o grande sucesso de Triumph and Agony, que ganhou disco de ouro na Alemanha e entrou no Top 100 dos Estados Unidos, parecia que todo um novo mundo de possibilidades se abria para o Warlock. Mas a ganância falou mais alto, com o ex-empresário do grupo iniciando uma batalha judicial pelos direitos sobre o nome. O resultado foi a saída de todos os músicos, deixando Doro Pesch à deriva. Mas a cantora não se intimidou. A princípio, comprou a briga e tentou permanecer com a marca. Derrotada, decidiu não prosseguir com a disputa para poder se concentrar com maior força no que realmente interessava, a música.
Sendo assim, rumou para os EUA novamente, junto com o baixista da última formação do Warlock, Tommy Henriksen. Lá, formaram uma nova banda com duas feras: o guitarrista Jon Levin (Dokken) e o renomado baterista Bobby Rondinelli (Rainbow, Black Sabbath, Rondinelli, Blue Öyster Cult). Para ajudar nos arranjos, também foi chamado o tecladista Claude Schnell (Dio). O produtor foi Joey Balin, que participou ativamente do processo de composição, sendo co-autor de todas as músicas. Force Majeure não foge muito da proposta do último lançamento da antiga banda de Doro, trazendo um Heavy Metal tradicional com pitadas de Hard Rock com tudo para agradar os adeptos. Aliás, na primeira prensagem do disco, havia um adesivo escrito “+ Warlock”.
O único erro cometido, em minha opinião, foi na ordem escolhida para as faixas. Afinal de contas, começar com um cover para a batidíssima “A Whiter Shade Of Pale”, do Procol Harum, fez com que rolasse certo anticlímax. Mas daí pra frente é pedrada atrás de pedrada. Destaques para o single “Hard Times”, a certeira “World Gone Wild” com seu belo riff e “Angels With Dirty Faces”, com uma temática social em sua letra, além da bate-cabeça “Under The Gun”. Outra que não pode deixar de ser citada é “I Am What I Am”, acelerada e com bela entrada de bateria feita por Rondinelli.
Force Majeure conseguiu vendas satisfatórias na Europa, mas não foi tão bem nos Estados Unidos, revertendo toda uma expectativa por parte da gravadora. Mas é um grande disco e tem que estar na coleção de todos que admiram a carreira da musa do Metal. Uma boa maneira de se preparar para a passagem dela por aqui, nas próximas semanas.
Doro Pesch (vocals)
Jon Levin (guitars)
Tommy Henriksen (bass)
Bobby Rondinelli (drums)
Special Guest
Claude Schnell (keyboards)
01. A Whiter Shade of Pale
02. Save My Soul
03. World Gone Wild
04. Misson of Mercy
05. Angels With Dirty Faces
06. Beyond the Trees
07. Hard Times
08. Hellraiser
09. I Am What I Am
10. Cry Wolf
11. Under the Gun
12. River of Tears
13. Bis Aufs Blut
Link nos comentários
Link on the comments
JAY
14 comentários:
Doro – Force Majeure [1989]
63 MB
192 kbps
http://www.mediafire.com/?7hc1tkh3i1d1b3k
foda demais velho
Baixando!
Obrigado
Felipe
Baixando! [2]
"Hellbound", do Warlock, fez uma revolução na minha adolescência, foi o LP que mais ouvi durante muito tempo, gravei na fita K7, ouvia direto. É o meu álbum favorito do Warlock, mas gosto de toda a discografia da Deusa Germânica do Metal.
Da fase solo, gosto de "Doro" de 1990, produzido por Gene Simmons e com Tommy Thayer compondo e participando nas guitarras.
Sempre um excelente trabalho, Doro é a verdadeira guerreira do Rock!
Abraços Rocker!
Putz, gosto demais dessa linda senhora roqueira, que aqui ainda está bastante jovem e bela! Estou baixando pois o meu vinil está com arranhoes justamente em Hard Times é mole....se puder postar mais trabalhos dela seria ótimo!!!!!!
Clássico do Heavy Metal. O melhor trabalho solo da Doro ao lado do auto-intitulado.
Nem sei como anda a saúde vocal da Doro ultimamente, e não faço ideia do que esperar pro show dela, visto que a última coisa que escutei foi aquele trabalho de 2004de releituras clássicas.
E po, A Whiter Shade Of Pale é manjada mas essa versão foi moldada pro estilo da banda e ficou com uma pegada ótima, e, pra mim, é a melhor versão que existe, ficando atrás só da versão do Riot que o Dimeo arranca uma interpretação magistral, que me agrada mais do que a do Glenn Hughes.
Na verdade, o último que eu escutei foi o Warrior Soul. Fraco demais.
Eu também considero uma boa versão, apenas acho que não é a música ideal para abrir o álbum, pois ela tem um clima menos agitado. A "Hard Times", por exemplo, seria bem mais adequada para a situação.
sei que ela é uma rainha....mais é o 1º album dela que eu baixo.
som muito bom.
O Que Èssa Loira Ta Fazendo Sera Hoje Em Dia...Espero Que Continue Cantando Pois Disparado A Gata Tem Talento E Vai Morrer Com Ele. Uma Voz Que Me Cativou A Muitos E Muitos Anos Atraz. Pra Mim Uma Das Melhores Vocalistas.
Vida longa a Metal Queen !!
Postar um comentário