Realmente durante os anos 80, quase a totalidade das bandas de hard rock foram afetadas pelo cheiro de laquê que infestava o globo, graças as bandas americanas, que dominaram o mundo na época, com seu visual produzido e um hard comercial e grudento. Quase todos se renderam ao som americanizado da época, mas dentre elas, a que mais me surpreendeu quando fez isso foi o Scorpions, com o lançamento de 1988, com o bom disco "Savage Amusement".
Naquela altura do campeonato, o Scorpions já tinha consolidado sua carreira em solo americano com os excelentes "Animal Magnetism", "Blackout" e o mega-clássico "Love At A First Sting", que foi realmente o grande divisor de águas da carreira da banda. Porém, contrariando a média de um lançamento com no máximo dois anos de seu antecessor, devido à longa turnê que entraram em 1984, com passagem inclusive no Rock in Rio de 1985.
Sim, ao lançarem o disco em 1988, eis que apesar do bom desempenho comercial, onde alcançou o quinto lugar entre os discos mais vendidos da Billboard (ultrapassando inclusive a vendagem de seu clássico antecessor), a crítica desce a lenha na mudança de sonoridade do grupo, onde neste vemos um hard mais polido e trabalhado, seguindo moldes de bandas como o Def Leppard, e com o visual do grupo, que claramente estava influenciado pelas bandas americanas do momento.
Porém apesar de ser um disco diferente na carreira do Scorpions, está muito, mas muito longe mesmo de ser ruim. Todos sabemos muito bem que ao se tratar deles, é raro ter algo com nota abaixo de 9 (com exceção do horrendo "Eye II Eye", que não me desce até hoje). Riffs carregados de energia, Klaus Meine para variar arregaçando tudo nos vocais, cozinha precisa e refrães e melodias com todos os clichês da época que a grande maioria dos passageiros que sempre passam por aqui gostam. Sem falar em algumas canções com um andamento com uma dose progressiva e que são muito legais.
"Don't Stop At The Top" começa o disco de maneira energética e com uma letra que parece ter saído de um livro de auto-ajuda, com riffs pra tudo que é lado. "Passion Rules The Game" continua a investir nos riffs e é um dos pontos altos do disco, uma canção que foi escrita para agitar arenas ao redor do mundo. "Media Overkill" é oitentista até o osso, com a presença forte de um talk box, que envolve e vai arrancar lágrimas de quem curte um hard com cheiro de laquê. "We Let It Rock... You Let It Roll" mostra que eles não haviam esquecido de fazer aquele hard acelerado e empolgante, que sempre foi uma das pricipais características de sua extensa carreira. "Love On The Run" acelera tudo ao quadrado, em mais um hardão energético.
Mas como sempre podemos esperar em um disco desses alemães formadores de caráter, temos as sempre presentes baladas. "Rhythm Of Love" é uma power ballad das boas e que foi um dos grandes sucessos deste disco. Mas na minha opinião, "Believe In Love" fecha o disco com chave de ouro, pois é uma daquelas baladas em que Klaus Meine detona com suas emocionais interpretações e faz o melhor uso possível de seu privilegiado vocal. Se você assim como eu é perdidamente apaixonado pelo hard rock "made in U.S.A." pode ir sem medo, pois aqui mais uma vez o Scorpions acertam a mão.
Naquela altura do campeonato, o Scorpions já tinha consolidado sua carreira em solo americano com os excelentes "Animal Magnetism", "Blackout" e o mega-clássico "Love At A First Sting", que foi realmente o grande divisor de águas da carreira da banda. Porém, contrariando a média de um lançamento com no máximo dois anos de seu antecessor, devido à longa turnê que entraram em 1984, com passagem inclusive no Rock in Rio de 1985.
Sim, ao lançarem o disco em 1988, eis que apesar do bom desempenho comercial, onde alcançou o quinto lugar entre os discos mais vendidos da Billboard (ultrapassando inclusive a vendagem de seu clássico antecessor), a crítica desce a lenha na mudança de sonoridade do grupo, onde neste vemos um hard mais polido e trabalhado, seguindo moldes de bandas como o Def Leppard, e com o visual do grupo, que claramente estava influenciado pelas bandas americanas do momento.
Porém apesar de ser um disco diferente na carreira do Scorpions, está muito, mas muito longe mesmo de ser ruim. Todos sabemos muito bem que ao se tratar deles, é raro ter algo com nota abaixo de 9 (com exceção do horrendo "Eye II Eye", que não me desce até hoje). Riffs carregados de energia, Klaus Meine para variar arregaçando tudo nos vocais, cozinha precisa e refrães e melodias com todos os clichês da época que a grande maioria dos passageiros que sempre passam por aqui gostam. Sem falar em algumas canções com um andamento com uma dose progressiva e que são muito legais.
"Don't Stop At The Top" começa o disco de maneira energética e com uma letra que parece ter saído de um livro de auto-ajuda, com riffs pra tudo que é lado. "Passion Rules The Game" continua a investir nos riffs e é um dos pontos altos do disco, uma canção que foi escrita para agitar arenas ao redor do mundo. "Media Overkill" é oitentista até o osso, com a presença forte de um talk box, que envolve e vai arrancar lágrimas de quem curte um hard com cheiro de laquê. "We Let It Rock... You Let It Roll" mostra que eles não haviam esquecido de fazer aquele hard acelerado e empolgante, que sempre foi uma das pricipais características de sua extensa carreira. "Love On The Run" acelera tudo ao quadrado, em mais um hardão energético.
Mas como sempre podemos esperar em um disco desses alemães formadores de caráter, temos as sempre presentes baladas. "Rhythm Of Love" é uma power ballad das boas e que foi um dos grandes sucessos deste disco. Mas na minha opinião, "Believe In Love" fecha o disco com chave de ouro, pois é uma daquelas baladas em que Klaus Meine detona com suas emocionais interpretações e faz o melhor uso possível de seu privilegiado vocal. Se você assim como eu é perdidamente apaixonado pelo hard rock "made in U.S.A." pode ir sem medo, pois aqui mais uma vez o Scorpions acertam a mão.
1.Don't Stop At The Top
2.Rhythm of Love
3.Passion Rules The Game
4.Media Overkill
5.Walking On The Edge
6.We Let It Rock...You Let It Roll
7.Every Minute Every Day
8.Love On The Run
9.Believe In Love
Klaus Meine - Vocal
Rudolf Schenker - Guitarra, vocais
Matthias Jabs - Guitarra
Francis Buchholz - Baixo
Herman Rarebell - Bateria
by Weschap Coverdale
10 comentários:
http://www.mediafire.com/?b1y3q7l8u4sb3pe
É um bom disco; não supera os clássicos de antes, mas é um bom disco. Me agrada principalmente por me levar direto para os bons tempos da minha época de infância; como nenhuma banda faz.
Eu acho esse disco ótimo!!!
Aliás é Scorpions! Não sei o que os críticos da época tinha contra...
Tinham.
Seguindo o conselho do Coverdale no final da resenha...Baixando!
Excelente disco!!!
scorpions e fera
Na minha opinião, o melhor disco do Scorpions. Esse é especial pra mim. Rhythm of Love é uma das melhores músicas que ja escutei.
É um dos meus favoritos tb! "Animal Magnetism", "Love at First Sting", "Savage Amusement" e "Blackout" são o quarteto fantastico pra mim!
Bom d+!!!!grande resenha, grande post!!!!
Esse disco é o meu preferido do Scorpions, é a fase totalmente GLAM deles, e eu sou louco por bandas hard rock glam 80s. Os clipes desse disco traduzem bem isto!
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