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Esse é do mesmo "naipe" do Ultraje. Quero dizer que eles começaram a carreira nos anos 80 e estão entre as bandas mais importantes e mais adoradas do Brasil. A diferença entre eles e Ultraje é que nos dias de hoje, Engenheiros do Hawaii não é tão rock. Preferem fazer um som mais acústico em vez de mandar um som com guitarra alta, baixo potente e bateria sendo violentada. Mas de qualquer jeito, anos anos 80 foram uma época perfeita dos Engenheiros.
Esse é do mesmo "naipe" do Ultraje. Quero dizer que eles começaram a carreira nos anos 80 e estão entre as bandas mais importantes e mais adoradas do Brasil. A diferença entre eles e Ultraje é que nos dias de hoje, Engenheiros do Hawaii não é tão rock. Preferem fazer um som mais acústico em vez de mandar um som com guitarra alta, baixo potente e bateria sendo violentada. Mas de qualquer jeito, anos anos 80 foram uma época perfeita dos Engenheiros.
Eu não sou dos maiores fãs da música brasileira e não ouço muitos discos que foram lançados por aqui, mas esse é simplesmente um clássico. Os gaúchos do Engenheiros do Hawaii começaram uma banda por volta de 1985 quando ainda estavam fazendo faculdade. Na época as aulas deles haviam paralizado, por isso Humbergo Gessinger, Carlos Maltz, Carlos Stein e Marcelo Pitz tiveram tempo para criar um grupo que pretendia tocar um rock do mesmo estilo que já rolava pelas terras brasileiras, como Legião Urbana.
Pois bem, banda formada, som definido, faltava um nome. Os rapazes resolveram satirizar os estudantes de engenharia que andavam com roupas de surfistas, daí surgiu o nome Engenheiros do Hawaii. E assim, algumas apresentações foram feitas. Mal sabia eles que mais tarde seriam considerados uma das melhores bandas brasileiras, e ainda mais, uma das bandas com as letras mais inteligentes do mundo. Depois de serem vistos tocando, vieram algumas propostas para tocarem pelo interior de RS, pois só tinham tocando, até então, na capital, Porto Alegre.
Em 1986 é lançado um disco: Longe Demais das Capitais. LP gravado apenas com três integrantes, já que Carlos Stein fez uma viagem e acabou por desistir da banda.
Mais uma alteração ocorre no grupo antes mesmo de uma nova gravação ser iniciada. O baixista Marcelo Pitz abandona os Engenheiros. Com isso, Gessinger resolveu que assumiria o baixo, enquanto Augusto Licks mostraria toda sua habilidade com a guitarra em mãos. Com essa nova formação, um dos álbuns de maior renome no cenário nacional é lançado. A Revolta dos Dândis de 1987 traz vários clássicos, incluindo Infinita Highway e Refrão de Bolero. Depois desse disco chegar às lojas, veio o sucesso. E geralmente com o sucesso, temos a polêmica caminhando lado a lado. As polêmicas que envolveram os gaúchos se davam pelo fato de serem considerados fascistas e etilistas devido a letra de suas músicas. Para piorar a situação, os membros da banda entraram em alguns shows vestindo uma camisa com a Estrela de Davi estampada.
No ano de 1989, após um terceiro lançamento em estúdio (o álbum Ouça o Que Eu Digo, Não Ouça Ninguém) os Engenheiros do Hawaii resolveram colocar um LP ao vivo nas lojas. Alívio Imediato, além de conter 10 faixas ao vivo, ainda tem com ele duas faixas inéditas: Alívio Imediato e Náu a Deriva.
Aqui vemos a melhor fase da banda, e para melhoras, eles demonstram a habilidade em palco e aqui é possível ver o carinho dos fãs que cantam todas as músicas junto com o grupo e ainda soltam gritos antes, durante e após algumas canções. Temos alguns improvisos no meio das músicas, solos inacreditáveis, vocais na linha, bateria forte, Gessinger mostrando que além de cantar bem, sabe tocar com sabedoria o baixo e uma platéia bem participativa. Músicas como "Infinita Highway", "Terra de Gigantes" e "Somos Quem Podemos Ser" apresentam maior destaque se tornando perfeitas ao vivo. Nenhum brasileiro pode deixar de ouvir essa obra-prima.
1. Náu a Deriva (estúdio)
2. Alívio Imediato (estúdio)
3. A Revolta dos Dândis I (ao vivo)
4. A Revolta dos Dândis II (ao vivo)
5. Infinita Highway (ao vivo)
6. A Verdade a Ver Navios (ao vivo)
7. Toda Forma de Poder (ao vivo)
8. Terra de Gigantes (ao vivo)
9. Somos Quem Podemos Ser (ao vivo)
10. Ouça o Que Eu Digo, Não Ouça Ninguém (ao vivo)
11. Longe Demais das Capitais (ao vivo)
12. Tribos e Tribunais (ao vivo)
Humberto Gessinger - Vocal e Baixo
Carlos Maltz - Bateria
Augusto Licks - Guitarra
Por Lucas
10 comentários:
http://www.multiupload.com/PFXXQC10DS
Sem dúvida uma das melhores bandas brasileiras, concordo em gênero número e grau. E esse álbum é um clássico.
Infinita Highway uma das melhores musicas de todos os tempos!!
curto ultraje,mas sem comparação com engenheiros,gessinger é o cara
As músicas gravadas em estúdio soam como RUSH...
Pena q NAU A DERIVA nunca recebu uma execução ao vivo à altura.
Enfim, a melhor banda do rock brasileiro, apareceu por esses lados, já não era sem tempo. Registro com a formação clássica (Gessinger, Licks e Maltz), é muito foda!
Recomendo, além desse, o disco semi-acustico "Filmes de guerra, cancões de amor". Uma obra prima, que nenhum outro artista conseguiu fazer com qualidade parecida.
Valeu!
Sou fã declarado do Engenheiros e do Gessinger.
Justa homenagem a esse ícone do Rock Brasileiro.
Refrão de um bolero é foda, minha preferida.
Cara os solos de guitarra desse disco são alucinantes! Onde será q anda esse Augusto Licks?
As composições do Gessinger nunca me desceram muito bem, ele tá longe de ser um de meus compositores prediletos, mas reconheço a singularidade de suas composições apesar de algumas não me convencerem...
Mas gosto de algumas coisas no engenheiros, músicas avulsas e as idéias de arranjo, por isso baixarei esse ao vivo da formação clássica e ouvirei de coração aberto, vamos ver se mudo minhas impressões...
Não sei se o Alceu ainda lê este blog, mas fiquei sabendo, já há bastante tempo, que o Licks estava trabalhando ou era proprietário de uma loja de autopeças, em Montenegro, interior do RS. Não sei se a informação confere, nem se ainda é válida.
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