O Opeth vem se mostrando cada vez mais como uma das bandas mais criativas do cenário metálico, principalmente através do seu mais recente lançamento, "Heritage", de que gostei muito. Com uma carreira já sólida na bagagem (o primeiro disco dos suecos, "Orchid", é de 1994), a sonoridade praticada pelo quarteto é algo irrotulável porque as influências são vastas, e vão desde o Hard Rock setentista à Música Erudita.
Esssa variedade de influências musicais faz do som do Opeth algo inexplicavelmente genial e inesperado. E "Watershed", primeiro com o baterista Martin Axenrot, demonstra isso muito bem, com alternâncias entre a velocidade e brutalidade do Death Metal e a calmaria do Folk Metal. O resultado é de uma qualidade acima da média.
A acústica "Coil" é uma das mais simples do registro. Mikael Åkerfeldt (que também toca violão na faixa) divide os microfones com a agradável Nathalie Lorichs enquanto violinos criam uma atmosfera extremamente melódica e viciante. Já em "Heir Apparent" a paulada corre solta e pela primeira vez no disco Mikael faz uso de guturais; isso apenas na primeira parte da composição. Em "The Lotus Eater", ele mostra sua versatilidade vocal.
"Burden" e "Porcelain Heart" possuem uma melodia bonita e são duas das minhas prediletas. A mistura de violões com guitarras em "Hessian Peel" é notável por criar um contraste belíssimo. "Hex Omega" segue a receita experimental do grupo e encerra com chave de ouro um dos melhores trabalhos dos anos 2000.
Recomendado para quem quer experimentar coisas novas e diferentes. O talento de Åkerfeldt e seus companheiros, para mim, é inegável; confira você mesmo.
Mikael Åkerfeldt - vocais, guitarras, violõesEsssa variedade de influências musicais faz do som do Opeth algo inexplicavelmente genial e inesperado. E "Watershed", primeiro com o baterista Martin Axenrot, demonstra isso muito bem, com alternâncias entre a velocidade e brutalidade do Death Metal e a calmaria do Folk Metal. O resultado é de uma qualidade acima da média.
A acústica "Coil" é uma das mais simples do registro. Mikael Åkerfeldt (que também toca violão na faixa) divide os microfones com a agradável Nathalie Lorichs enquanto violinos criam uma atmosfera extremamente melódica e viciante. Já em "Heir Apparent" a paulada corre solta e pela primeira vez no disco Mikael faz uso de guturais; isso apenas na primeira parte da composição. Em "The Lotus Eater", ele mostra sua versatilidade vocal.
"Burden" e "Porcelain Heart" possuem uma melodia bonita e são duas das minhas prediletas. A mistura de violões com guitarras em "Hessian Peel" é notável por criar um contraste belíssimo. "Hex Omega" segue a receita experimental do grupo e encerra com chave de ouro um dos melhores trabalhos dos anos 2000.
Recomendado para quem quer experimentar coisas novas e diferentes. O talento de Åkerfeldt e seus companheiros, para mim, é inegável; confira você mesmo.
Fredrik Åkesson - guitarras
Martin Mendez - baixo
Martin Axenrot - bateria
Músicos adicionais:
Per Wiberg - Mellotron, Hammond, piano
Nathalie Lorichs - vocais em "Coil"
Karin Svensson - violino
Andreas Tengberg - cello
Christoffer Wadenstein - flauta
1. Coil
2. Heir Apparent
3. The Lotus Eater
4. Burden
5. Porcelain Heart
6. Hessian Peel
7. Hex Omega
Por Gabriel
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3 comentários:
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opa, isso é bom
ô, rapaz, bom pra caramba isso!
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