Após "Dirt", segundo álbum da discografia do Alice In Chains, ser concebido, a identidade do grupo passou a se tornar mais definida. Mesmo nunca tendo se integrado ao movimento Grunge em termos de sonoridade, os caras incorporaram, às suas composições, o clima depressivo que consagrou o estilo. No EP "Jar Of Flies" isso se tornava ainda mais latente, mas o destaque mesmo se deu no disco dessa postagem.
O terceiro lançado pela trupe de Seattle, auto-intitulado, também é conhecido como "Tripod" - graças ao cachorro de três patas retratado na capa. A orientação das composições, tanto das letras quanto das melodias, refletiam os crescentes problemas que o conjunto estava tendo graças ao abuso de drogas. Mesmo motivo que o falecido baixista Mike Starr revelou ter confirmado sua saída da banda, em 1993.
O terceiro lançado pela trupe de Seattle, auto-intitulado, também é conhecido como "Tripod" - graças ao cachorro de três patas retratado na capa. A orientação das composições, tanto das letras quanto das melodias, refletiam os crescentes problemas que o conjunto estava tendo graças ao abuso de drogas. Mesmo motivo que o falecido baixista Mike Starr revelou ter confirmado sua saída da banda, em 1993.
Os pricipais problemas estavam ligados ao vício em heroína do vocalista Layne Staley, mesmo vício que tiraria sua vida anos depois. O homem teve várias passagens por clínicas de reabilitação entre 1994 e 1995, complicando até mesmo uma turnê que o conjunto faria com o Metallica e o Suicidal Tendencies nesse período.
O Chains anunciou uma pausa por conta desses transtornos, com cancelamento de várias datas, e durante esse hiato o guitarrista Jerry Cantrell começou a trabalhar em um disco solo. Mas a banda voltou e parte esse material foi utilizado para construir o novo disco, apesar da maioria ter sido descartado. Vale lembrar que, a essa altura do campeonato, o substituto de Starr, Mike Inez, já havia participado de "Jar Of Flies".
Toda essa crise e essas diferenças foram benéficas para a criatividade dos integrantes, que fizeram um álbum com foco, mas diferente de qualquer antecessor. Como já ressaltado, as composições foram atingidas em cheio pelo clima depressivo que consagrou as bandas de Seattle da década de 1990. Mesmo assim, o Alice In Chains conseguia ser único, original e poderoso.
Mais uma vez, as habilidades particulares dos integrantes são exploradas positivamente. As guitarras de Jerry Cantrell estão, como sempre, geniais. A cozinha de Mike Inez e Sean Kinney é visceral, cadenciada e pesada - logo, perfeita. Os vocais de Layne Staley, muitas vezes cantados em harmonia com a voz de Cantrell, trazem o sofrimento necessário para fechar as músicas com chave de ouro.
As letras, que costumam ser o ponto forte da trupe, são as únicas que deixam a desejar em relação aos discos antecessores, visto que o próprio Staley admite que, na maioria destas, apenas colocou na ponta do lápis o que sentia. Porém não compromete a qualidade do registro.
Em termos comerciais, a recepção do álbum foi agradável, com uma primeira posição nas paradas norte-americanas e disco duplo de platina naquelas terras, mas poderia ter sido muito mais calorosa se houvesse uma turnê de divulgação. O motivo dessa excursão não ter acontecido é o mesmo que fez com que este play fosse o último da discografia a ter Layne nos vocais: drogas.
Apesar de todos os contratempos, o Alice In Chains construiu um disco poderoso, imponente e muito bem feito. Vale a pena conferí-lo.
As letras, que costumam ser o ponto forte da trupe, são as únicas que deixam a desejar em relação aos discos antecessores, visto que o próprio Staley admite que, na maioria destas, apenas colocou na ponta do lápis o que sentia. Porém não compromete a qualidade do registro.
Em termos comerciais, a recepção do álbum foi agradável, com uma primeira posição nas paradas norte-americanas e disco duplo de platina naquelas terras, mas poderia ter sido muito mais calorosa se houvesse uma turnê de divulgação. O motivo dessa excursão não ter acontecido é o mesmo que fez com que este play fosse o último da discografia a ter Layne nos vocais: drogas.
Apesar de todos os contratempos, o Alice In Chains construiu um disco poderoso, imponente e muito bem feito. Vale a pena conferí-lo.
01. Grind
02. Brush Away
03. Sludge Factory
04. Heaven Beside You
05. Head Creeps
06. Again
07. Shame In You
08. God Am
09. So Close
10. Nothin’ Song
11. Frogs
12. Over Now
Layne Staley - vocal, guitarra rítmica adicional
Jerry Cantrell - guitarra, co-vocal, backing vocals
Mike Inez - baixo
Sean Kinney - bateria
Agradecimentos ao Jp por escolher as imagens - afinal, tem que ser mágico pra conseguir diferenciar Mike Starr de Mike Inez visualmente. Abaixo, a dica do próprio para distinguí-los:
Jp diz (22:24):
*o truque é o seguinte
Jp diz (22:24):
*imagine sem cabelo
Jp diz (22:24):
*o que tiver cara de modelo gayzinho é o mike starr
Jp diz (22:24):
*IUAHEIUAHEIA
(Links nos comentários - links on the comments)
by Silver
4 comentários:
Alice In Chains [1995]
http://www.mediafire.com/?cz8ah48muukjtth
ae ae, UHAIEHIEHAIEHUAE
Belo post cara, sempre matando a pau, haha. Alice In Chains é uma das maiores bandas que o mundo já viu. O que acontece entre as composições, o som de cada instrumento (principalmente as guitarras do Cantrell) e a voz do Layne é uma coisa fora da realidade.
E o Tripod é firmeza, pesadíssimo e só não é mais depressivo que o Dirt porque vai pra um lado mais doentio, haha.
E lembre-se do truque, cara. Se precisar, estamos aí, hahaha.
lembro q ouvia direto heaven beside you na mtv..
gostava bastante desta musica..
otima resenha..
AIC é muito bom, vlw..
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