O mundo já havia sido conquistado pelo Queen com o bombástico "A Night At The Opera". Todos estavam rendidos ao talento vocal do iniguilável Freddie Mercury e a toda a técnica da banda, que era realmente acima da média, com músicos talentosos e que sabiam abusar muito bem das camadas vocais que o grupo sabia criar. Algo que com o tempo acabou por influênciar milhares bandas surgidas após o Queen e que os faz serem reverenciados até os nossos dias.
Após este grande petardo, no ano seguinte a banda solta o que seria o "disco gêmeo" de seu antecessor, e que também pega o nome emprestado de outro filme dos irmãos Marx, "A Day At The Races". Se até aqui o Queen se esforça em ser uma banda que imprimia um estilo forte e vigoroso como mostrado em seus primeiros discos, a partir deste momento notamos uma mudança no som do grupo, que se torna um pouco mais suave e com menos influências progressivas.
Ainda que a capa nos leve imediatamente nos faça lembrar do antecessor, temos um registro que difere e muito do mesmo. Podemos dizer que esse é a transição perfeita entre a primeira fase do grupo, mais progressiva e vigorosa com a fase mais pop que seria iniciada com o maravilhoso "News Of The World", e chegaria no seu topo com "The Works". Mas se tratando de Queen, sabemos muito bem que não tem como esperar algo não menos que essencial.
"Tie Your Mother Down" abre o disco com um hardão que poderia ser muito bem uma continuação para a fascinante "Death On Two Legs", onde Brian May nos entrega riffs maravilhosos e bem construídos, e com uma letra muito boa e que nos lembra que o rock é feito para nos divertirmos. Como contraponto temos a dramática balada "You Take My Breath Away", em que Mercury nos traz uma de suas grandes interpretações únicas, carregadas de emoção. A alegre e bonita "Long Away" com os vocais de May é outra canção suave mas de ótimo bom gosto. Este clima alegre continua em canções como "You And I" e na fanfarrona "Good Old Fashioned Lover Boy".
Mas o ponto alto desse disco se dá na sentimental "Somebody To Love" e que também é um dos grandes clássicos da carreira do grupo. O que Mercury faz nesta canção é algo sobrenatural de tão bonito, em uma interpretação quase que desesperadora, em que pede a Deus (literalmente) ajuda para encontrar o amor de sua vida, e mostra o desespero que a solidão pode causar em uma pessoa, e que vou confessar é uma de minhas músicas de fossa prediletas. "Drowse" com os vocais de Roger Taylor é uma das mais experimentais desse disco e ainda assim deliciosamente pop e boba. "Teo Torriatte (Let Us Cling Together)" fecha o disco com mais uma balada cheia de emoção, algo que eles sabiam fazer muito bem.
Se o objetivo era de desvencilhar de seu art-rock característico, a banda foi bem sucedida nisso, pois temos um disco suave e sem pretensão alguma, a não ser de realmente prender sua atenção do início ao fim e que acaba por envolver mesmo que sem aquela carga emocional que estamos acostumados durante toda a carreira do grupo. Não é um clássico como os já citados acima, mas ainda assim não deixa de ser recomendado.
Após este grande petardo, no ano seguinte a banda solta o que seria o "disco gêmeo" de seu antecessor, e que também pega o nome emprestado de outro filme dos irmãos Marx, "A Day At The Races". Se até aqui o Queen se esforça em ser uma banda que imprimia um estilo forte e vigoroso como mostrado em seus primeiros discos, a partir deste momento notamos uma mudança no som do grupo, que se torna um pouco mais suave e com menos influências progressivas.
Ainda que a capa nos leve imediatamente nos faça lembrar do antecessor, temos um registro que difere e muito do mesmo. Podemos dizer que esse é a transição perfeita entre a primeira fase do grupo, mais progressiva e vigorosa com a fase mais pop que seria iniciada com o maravilhoso "News Of The World", e chegaria no seu topo com "The Works". Mas se tratando de Queen, sabemos muito bem que não tem como esperar algo não menos que essencial.
"Tie Your Mother Down" abre o disco com um hardão que poderia ser muito bem uma continuação para a fascinante "Death On Two Legs", onde Brian May nos entrega riffs maravilhosos e bem construídos, e com uma letra muito boa e que nos lembra que o rock é feito para nos divertirmos. Como contraponto temos a dramática balada "You Take My Breath Away", em que Mercury nos traz uma de suas grandes interpretações únicas, carregadas de emoção. A alegre e bonita "Long Away" com os vocais de May é outra canção suave mas de ótimo bom gosto. Este clima alegre continua em canções como "You And I" e na fanfarrona "Good Old Fashioned Lover Boy".
Mas o ponto alto desse disco se dá na sentimental "Somebody To Love" e que também é um dos grandes clássicos da carreira do grupo. O que Mercury faz nesta canção é algo sobrenatural de tão bonito, em uma interpretação quase que desesperadora, em que pede a Deus (literalmente) ajuda para encontrar o amor de sua vida, e mostra o desespero que a solidão pode causar em uma pessoa, e que vou confessar é uma de minhas músicas de fossa prediletas. "Drowse" com os vocais de Roger Taylor é uma das mais experimentais desse disco e ainda assim deliciosamente pop e boba. "Teo Torriatte (Let Us Cling Together)" fecha o disco com mais uma balada cheia de emoção, algo que eles sabiam fazer muito bem.
Se o objetivo era de desvencilhar de seu art-rock característico, a banda foi bem sucedida nisso, pois temos um disco suave e sem pretensão alguma, a não ser de realmente prender sua atenção do início ao fim e que acaba por envolver mesmo que sem aquela carga emocional que estamos acostumados durante toda a carreira do grupo. Não é um clássico como os já citados acima, mas ainda assim não deixa de ser recomendado.
1.Tie Your Mother Down
2.You Take My Breath Away
3.Long Away
4.The Millionaire Waltz
5.You and I
6.Somebody To Love
7.White Man
8.Good Old-Fashioned Lover Boy
9.Drowse
10.Teo Torriatte (Let Us Cling Together)
Freddie Mercury: Vocais, Piano, Backing Vocals
Brian May: Guitarras, Violões, Vocais, Backing Vocals, Piano
John Deacon - Baixo, Violões
Roger Taylor - Bateria, Percussão, Vocais, Backing Vocals, Guitarras
By Weschap Coverdale
8 comentários:
http://www.mediafire.com/?w88c610z0t8u087
Esse disco é muito bom. Representa o período áureo do Queen. Vale a pena conhecer.
Queen: música em estado de arte. Não há o que comentar. As músicas desta fase da banda eram perfeitas.
AlBassPlayer
Curitiba
O Sheer Heart Attack é um discaço de hard rock. Se não me falha a memória, é anterior ao A Night At The Opera. Também vale a pena ouvir.
Clássico absoluto.
Mercury no auge da criatividade.
Eu acho A Day At The Races até melhor que A Night At The Opera. Apesar de saber que, em aspectos formais, o segundo é de fato melhor que o primeiro. Nesse julgamento entrou só a questão do gosto, mesmo.
Queen: FOREVER!
Muito bom post!
Valeu, procurei muito até achar!!!!!
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